Há um homem sorrateiro por ruas e sarjetas.
Vivendo de lixo e piedade.
Aos trapos e resignado desafia a vergonha dos homens.
Seu rosto inexato acusa longo exílio de sentimentos.
Afetos subjugados.
No olhar, a tradução perfeita da dimensão da noite.
Sombras e sussurros!
A mente abriga a insanidade necessária,
Que o remete ao éden,
Mas um turbilhão de fúrias pagãs o faz delirar.
Não há vestígios de passado. Biografia.
Somente um livro de páginas em branco ilustra seu peito.
Penso que poderia ter sido humano.
Sei lá, quem se importa?
Há um homem com a alma em farrapos.
Desgraçado na vicissitude do longo caminho,
Onde sepultou morto os amores.
Embriagado de dúvidas, feito barco a afogar em marés turvas.
Cheirando a éter e medo.
Entorpecendo os sentidos até o vértice da tortura mental.
Trançando passos em meio à escória:
Meretrizes, pederastas, gigolôs, ladrões...
Um colecionador de desprezos.
Apenas, um monte de vísceras e ossos putrefatos.
E daí, quem se importa?
Quem se comove ao ver suas mãos fétidas e pedintes
Ou sua falta de nome?
Quem se inquieta ao passar por seu corpo inexato
Consumido de intolerância, sobre a sarjeta fria?
Quem considera, talvez,
A tragédia por trás daqueles olhos embotados?
Quem imagina o anseio que lhe existiu no peito,
Onde hoje mingua, de tuberculose e saudade?
Quem paralisa seu tempo a lhe ouvir, quem sabe,
Histórias soterradas?
Há um homem vagando em meio aos edifícios.
Há um homem sem trajes civilizados, sem convicções.
Há um homem débil, silenciando sua existência.
Há um homem atravancando a passagem, enfeando a rua,
acenando nossa culpa.
Há um homem morrendo de medo, vergonha, dor e descaso.
Há um homem morrendo!
Sei lá, quem se importa?
Vivendo de lixo e piedade.
Aos trapos e resignado desafia a vergonha dos homens.
Seu rosto inexato acusa longo exílio de sentimentos.
Afetos subjugados.
No olhar, a tradução perfeita da dimensão da noite.
Sombras e sussurros!
A mente abriga a insanidade necessária,
Que o remete ao éden,
Mas um turbilhão de fúrias pagãs o faz delirar.
Não há vestígios de passado. Biografia.
Somente um livro de páginas em branco ilustra seu peito.
Penso que poderia ter sido humano.
Sei lá, quem se importa?
Há um homem com a alma em farrapos.
Desgraçado na vicissitude do longo caminho,
Onde sepultou morto os amores.
Embriagado de dúvidas, feito barco a afogar em marés turvas.
Cheirando a éter e medo.
Entorpecendo os sentidos até o vértice da tortura mental.
Trançando passos em meio à escória:
Meretrizes, pederastas, gigolôs, ladrões...
Um colecionador de desprezos.
Apenas, um monte de vísceras e ossos putrefatos.
E daí, quem se importa?
Quem se comove ao ver suas mãos fétidas e pedintes
Ou sua falta de nome?
Quem se inquieta ao passar por seu corpo inexato
Consumido de intolerância, sobre a sarjeta fria?
Quem considera, talvez,
A tragédia por trás daqueles olhos embotados?
Quem imagina o anseio que lhe existiu no peito,
Onde hoje mingua, de tuberculose e saudade?
Quem paralisa seu tempo a lhe ouvir, quem sabe,
Histórias soterradas?
Há um homem vagando em meio aos edifícios.
Há um homem sem trajes civilizados, sem convicções.
Há um homem débil, silenciando sua existência.
Há um homem atravancando a passagem, enfeando a rua,
acenando nossa culpa.
Há um homem morrendo de medo, vergonha, dor e descaso.
Há um homem morrendo!
Sei lá, quem se importa?
Estimados amigos é com muito gosto que aqui coloco este poema da amiga Ira Buscacio do blog Faces do Poeta, uma temática que me é cara, tratada num belo poema que expressa e denuncía a miséria, e a injustiça, produto de uma sociedade cada vez mais desenraízada dos valores humanistas.
Até quando, iremos olhar para o lado e sómente para dentro do nosso umbigo? Sózinhos nunca conseguiremos mudar o mundo, mas juntos em uníssono podemos fazer chegar as nossas vozes mais além, na busca de um mundo melhor, mais justo e mais humano.
Sãozita
63 comentários:
Só me ocorrem palavras que trabalhei hoje e que hoje citei. Tinha a minha cabeça cheia delas, quando aqui cheguei e, lendo o seu post, só me ocorre deixar uma mensagem de esperança
"...talvez se possa chegar a um dia, e esta é a utopia máxima, em que o ser humano respeite o ser humano"
Abraçinho
...enquanto ainda houver um homem,
somente um homem faminto no
mundo,
seremos todos chamados mendigos!
mendigos, pobres corações
desumanos.
bj, linda!
Lindíssimo poema e essa temática é forte e real... Gostei de tuas colocações.
Perfeitas.
beijos,chica
Querida amiga, cada vez mais a miséria impera no mundo, pessoas tratadas como lixo humano, todos fogem deles como se tivessem doenças contagiosas...eles só tem fome... fome de alimentos, de justiça de amor...Tenha uma linda semana..Beijocas
Eu me sensibilizo com sua sensibilidade e compartilho com você a responsabilidade com a vida. Amo pessoas que se importam com as outras, que são ricas de afeto.
Grande abraço, amiga.
Oi, Saozita:
Realmente, tudo o que falta aos nossos semelhantes despossuídos é uma violência contra nós mesmos. Façamos cada um o nosso melhor, a nossa parte, para que juntos transformemos a realidade que nos cerca numa existência mais justa e digna para todos. Bela e forte poesia. Parabéns à Ira Buscacio. Beijos para você, boa noite ;)
Minha querida
Muito tocante e triste este poema,nem tenho palavras para descrever o que sinto, todos poderiamos ser muitos.
beijinhos
Sonhadora
Sãozita...Me fez chorar este poema... Tão sensivelmente belo e tão humanamente triste.
Queria poder abraçar todos os colecionadore de desprezos...
Há que sentir! Obrigada, Sãozita e Ira Buscacio
Beijos e boa semana, amiga.
Amiga,
eu só percebi o que você percebeu do duplix rsrs. Recebi por mail, fiz e mandei sem saber se estava certo rsrs. E ainda mais dois que não publicamos ainda. Mas a interação é tão gostosa! Uma partilha também de afeto com amigos blogueiros e vou também aprendendo. Adorei!
Um beijo.
Não deixe morar dentro de você
O que na vida não valeu a pena.
(Pe. Fábio de Melo)
Te desejo uma semana abençoada.
Beijos e carinhos meus! M@ria
Un excelente! poema*
Hermoso* aun que a las vez! sea triste y sentido, pero es plasmado con la dura realidad! de la frialdad que existe en este mundo, y sus habitantes, un gusto leerte
Te dejo un abrazo grande, q tengas una linda semana hasta pronto.
Lindo poema!!! Essa realidade absurda é o que faz com sejamos comparados à homens de pedra.
Beijos no coração!!!
Nossa, me comoveu demais hein! O ser humano sem a razão, sem Deus, sem o amor; acho que é um animal comum, não esquenta de ver outro animal sofrer ñ, abraços
A fome e a pobreza sempre vai dar lucro a quem se beneficia com a desgraça alheia, pessoas que sugam o outro sem o menor pudor e peso de consciência...
É triste porque cada vez mais, fica difícl de ver uma solução, infelizmente.
O que temos que fazer é sempre falarmos do assunto para que não seja esquecido nunca!
...
Sãozita, andas tão sumida, tudo bem contigo?
Espero que sim!
Fiquem na paz de Deus!
Boa semana
...
Sei lá,não tenho palavras,pois eu também não paro para conversar,nem escutar...Também sou culpada quando não paro,não escuto,não "tenho tempo" e deixo sempre para um outro dia... É triste,mas é verdade.Falar do assunto até falamos,mas o que fazemos mesmo de concreto?
Também sou culpada por milhares de "homens" na imundície do pátio...
...
Um beijinho
Os olhos que deveriam ver se fazem de cegos. Em poucos momentos a visão volta para pedir os votos de que precisam. Uma vergonha que assola o mundo e muito bem detalhada e esmigalhada em cada frase e cada questionamento colocados neste poema da Ira Buscacio.
Beijos e boa semana
Querida Saozita, olhar o outro nos olhos assusta muito. É desconhecido, diferente, apavorante... E, como disse a Andréa, há os que se beneficiam dessa pobreza, uma vez que a mesma lhes gere riqueza. E vamos evitando os olhares, nos convencendo de que outros irão resolver, mas na verdade o círculo vicioso se auto alimenta. Um beijo, Deia
«Até quando, iremos olhar para o lado e somente para dentro do nosso umbigo? Sozinhos nunca conseguiremos mudar o mundo, mas juntos em uníssono podemos fazer chegar as nossas vozes mais além, na busca de um mundo melhor, mais justo e mais humano.
Pois foi assim que os povos que avançaram o fizeram. Compreenderam que é a união dum povo que faz a força necessária pela democracia e pelo seu bem-estar e não a dos sindicatos. Chegou-se a um ponto de ignorância e desinformação que suscita justificadas dúvidas que o povo fosse capaz de se governar numa verdadeira democracia.
Belo post!
Obrigada pelo carinho,e visita.
que sua semana seja cheia de luz!
Boas energias,sempre.Saúde,paz e harmonia,
Boas energias,
Mari
Este poema me fez lembrar outro onde um homem é confundido com um bicho. Até onde vamos suportar tanta injustiça social?
Suas palavras, querida, vêm reforçar minha revolta de ver uns com tanto e outros sem nada.
Beijinhos
SÃOZITA
Um beijinho GRANDE...
LÁGRIMA
Lágrima marota
Cai no meu rosto
E vai rolando...
De mansinho...
Por toda a cara...
Vai saboreando...
E vai deixando
Um pouco de água
Um pouco de sal...
Sal de amargura...
Mas que é necessário...
E, assim vou ficando
Com o rosto mais doce...
Com o rosto molhado
E vou sentindo...
Lágrima marota.
O teu rolar...
E vou gostando...
Que te sirvas de mim
Para te acostares...
E quando quiseres
Podes voltar!...
LILI LARANJO
Desigualdade social é uma vergonha nesse nosso país. O poema retrata bem este sistema degradante e vergonhoso.
Foi muito bom conhecer este blog.
Ótimo conteúdo.
Parabéns. Estarei acompanhando novos posts.
Amiga Sãozita,
Ao nosso redor existem milhares de pessoas que vivem nas ruas. A rua é sua morada.
Falando muito em caridade, muitas pessoas juntam-se para ajudá-los. Até conseguem doar um prato de comida aqui ou acolá. Entretanto este pessoal já se acostumou com esta vida. Não é uma pobreza material, mas uma pobreza intelectual. Muitos vivem anos debaixo de pontes, e faz dali o seu habitat. Não há como mudá-los, uma vez que mesmo sendo moradores de rua encontram a sua liberdade. Fome eles não passam, mas não vivem como nós à mercê do relógio.
É uma verdade que somente a psicologia e filosofia costumam explicar.
É como notar um prisioneiro, cuja pena chegue à 30 anos. Quando completar um terço de vida na prisão, aquela cela se transformou em sua moradia. É como observar um pássaro criado em uma gaiola, não sobreviverá fora dela.
Um grande Abraço!
Impregnada de um humanismo contagiante e de um sentido estético invulgar!
Textos destes deveriam ser lidos com frequência na rádio e na TV- onde impera o lixo, a mediocridade, a ordinarice rasca.
Vir aqui e respirar CULTURA revigora a alma, dá alento e incute fé.
Ainda há GENTE!
Parabéns!
Preciosa Amiga:
O muito que se faz, se se faz, é pouco perante tanta desumanidade.
Parabéns. Um assunto que urge resolver e debelar.
Fez bem, em por em evidência uma significativa VIDA entre vidas sofredoras e esquecidas.
Há que fazer algo perante a dignidade humana posta em causa.
Magistral. Dou-lhe um valor de ouro puro.
Beijinhos amigos ao seu talento e a si, maravilhosa amiga de bem.
Sempre a admirá-la e a respeitá-la imenso.
pena
Bem-Haja, pelo fantástico Ser Humano que é.
Pode sempre fazer-se qualquer coisa, não?
Os govern.....??????????????
Olá Sãozita; Tudo isso e muito mais são os contrastes da vida, mas inflismente é o que mais se vê pelas Ruas do país e por esse mundo fora.
Beijos
Santa Cruz
Querida Sãozita
um poema que nos prende pela força da mensagem, tão importante!
Chamas a atenção desta forma para uma realidade que infelizmente cada vez mais se torna comum.
A desgraça aumenta dia após dia perante a indiferença de quem tem "o mundo nas mãos" e nada faz...
Parabéns à autora deste belo poema.
Beijinhos para ti com amizade.
Querida amiga Sãozita!
A d o r e i!
O poema, que é irónica e infelizmente doloroso e absolutamente real.
Esperemos todos, os que ainda olham e vêem, que consigamos, pelo menos, dar voz a estes nossos irmãos.
Beijinhos
Ná- Na casa do Rau
Sãozita, este teu post fez-me chorar de emoção, de vergonha e por sentir-me impotente...
Mas um pouco que conseguirmos fazer pelo próximo já será um grãozinho de areia acolhido, no imenso deserto.
Beijinhos e fica feliz.
Ceiça e Luciano
Sãozita
Vim deixar um beijinho
.
Hoje as coisas não correram bem
Fui ao hospital e o meu joelho está a deixar-me mal--
Mas Como sou pequenita mas grande vou ultrapaSSAR...
UM BEIJO
Olá Sãozita!
Nem por estarmos mais desenvolvidos estamos mais civilizados: nalguns casos será mesmo o oposto, tal como no lado social da vida - aqui muito bem retratado.
A sociedade -que somos nós- é cada vez mais egoista e individualista, e daí não virá certamente nada de bom, que nos torne melhores ...
Um beijinho.
Vitor
Belíssimo poema, que infelizmente retrata a realidade de muitos, moradores nas ruas de nossas cidade. Lamentável.
Beijos
Amiga Sãozita
As pessoas sempre se apressam em fazer julgamentos quando veem alguém nessa situação. Mas, o que sabemos nós das dores alheias, não é mesmo?
Abraços!
Olá! Como vai?
O assunto continua excelente, a contento!
Beijos!...
Obrigado pela sua visita..Tem aqui
um lindo Blog que seguirei com atenção.
Beijo
Sãozinha
Como poema é óptimo, como o é a denunciar uma sociedade. Uma sociedade que tende a alargar-se, para nossa frustação de impotentes para debelar sequer um mínimo do mal.
Beijos
Muito obrigado pelo voto, e por compartilhar conosco este magnífico poema...
Beijos
Olá amiga Sãozita,
passo para dizer-te que não saberia viver sem os meus amigos.
Para ti, que fazes parte deles, vai o meu carinho e o meu agradecimento em forma de palavras escritas no meu blog. A acompanhá-las há um presente feito especialmente para ti...
Visita o meu Estados de Alma e verás...
Um beijo.
Boa noite Sãozita,
penso que deste poema já tudo aqui foi dito, resta-me apenas dizer que esta é uma realidade que me entristece e aflige.
Beijinhos,
Ana Martins
Ave Sem Asas
Boa noite amiga.
Triste realidade tão bem retratada neste seu poema. A foto já diz tudo sozinha.
Até quando.
Obrigada pela visita .
Um grande bj, Edna Campos
olá Saozita,
Vim retribuir tua visita e agradecer o comentário que deixastes em meu modesto cantinho.
Ao chegar aqui, deparei-me com esta beleza de texto,onde deixas latente a beleza de ser humano que és. Parabéns,volte sempre,te peço permissão para te seguir. Beijos .
Querida Saozita, vim agradecer sua visita no Fenixando e no Bloggirls. Encontrei aqui um blog muito bonito e interessante. Parabéns! Com relação a esse lindo poema, o que lhe digo é cada vez mais chego à conclusão que precisamos cuidar muito de nós mesmos, pois se chegarmos ao extremo do descaso como esse homem, realmente ninguém olhará por nós. Na verdade, acreditoq ue somente nós mesmos temos total responsabilidade pelo que nos acontece e estamos sempre onde nos colocamos. Uma vez fiz de tudo para ajudar um mendigo. Até minha casa ofereci para que ele se lavasse. Dei-lhe roupas limpas, comprei passagem para que ele voltasse para sua terra, há mais de 2000 km de distância, pois dizia-me que se pudesse voltar, sairia dessa vida. Acompanhei-o até dentro do ônibus e o vi partir. Meses depois estava de volta, na minha cidade, mendigando de novo. Não dá para entender, não é mesmo?... Um grande abraço para você!
Ah, Saozita, agora que vi que você é do Porto! Estarei aí na sua cidade, no início de outubro, participando de um Congresso! Que coincidência! Quem sabe possamos nos conhecer... Beijos!
Saozita
Non trovo il traduttore , le solite bandierine , come mai .
sai che non conosco la tua lingua per inviarti il mio pesiero sul post che hai postato... Spero di trovarlo la prossima volta.
Ti abbraccio Lina
Querida amiga
Apenas três palavras para dizer-te o que vai no meu coração:
TU NÃO EXISTES!!!
És uma miragem...
Entendes-me...certo?
Por agora deixo-te apenas um beijinho, mas que é do tamanho do mundo e vai envolto num enorme carinho.
espectacular poema, tão actual" quem se importa", passamos vadios por tanta miséria insensíveis aos seres que habitam as ruas negras da vida
Bj
Olá menina querida! Com vai? Que belísssima postage, ARREPIOU! Bj da Mel
É triste ver o ser humano assim, todos nós somos responsáveis pela felicidade uns dos outros, no dia que tomarmos conciencia disso a vida aqui será melhor, beijos amada e obrigada pelo carinho.
""(...) Deveria chamar-te claridade
Pelo modo espontâneo
Franco e aberto
Com que encheste de cor o mundo escuro..."
...(Vinicius de Moraes)"
Beijos perfumados prá voce!! M@ria
Olá amiga Sãozita
O poema fala por si próprio.
Triste crueldade da vida.
Vergonha de uma sociedade que se diz civilizada. estes são os verdadeiros indicadores da civilização.
Minha amiga convido-a a visitar meu espaço e receber o selinho comemorativo do 2º aniversário
do meu blog.
Um bom fim de semana
Beijos
Alvaro
Bela escolha, texto forte e verdadeiro, grato por compartilhar
passei para lhe desejar um bom fim de seman, bjs
"Na suavidade das cores e textura de uma flor que com delicadeza espalha seu aroma sedutor,manifesta-se de forma natural uma mágica beleza
encontrada igualmente nos seres plenos de amor."
Valter Montani
E nestas palavras, nesta imagem toda a hipocrisia de uma Humanidade cada vez mais desumanizada, animalesca, perdida na desordem de uma escala de valores que vai sendo construída a preceito das conveniências e do egoísmo.
Parabéns!
Um beijo
+
profundo poema,
(Embriagado de dúvidas, feito barco a afogar em marés turvas.)
,
limpidas marés, deixo,
,
*
Sãozita, minha querida
Venho só trazer-te um beijinho de boa noite.
Que os Anjos acompanhem o teu repouso.Até sempre.
"Não há um só homem de coração bem formado que não se sinta confrangido ao contemplar o doloroso quadro oferecido pelas sociedades atuais com sua moral mercantil e egoísta"
Euclides da Cunha
nascido dia 20 de janeiro de 1866.
Excelente texto e providencial para os dias de ontem, de hoje e espero que não de amanhã. Beijo
Em meus tempos de juventude, Saozita, lidei muito com esse tipo de situação, com essa aviltante exclusão, com esse doloroso exílio social. E, ainda hoje, me sensibilizo e mobilizo esforços (quando possível)para amenizar tais abandonos.
O fato é que somente políticas públicas austeras podem minimizar essas questóes sociais tão presentes nos grandes centros.
Então me pergunto: E aí, Gilmar, até quando vais permanecer apenas na sensibilização, na emoção e no olhar? E cada um dos outros caminhantes?
Abraços!
Se move, nos move e muda
Em nosso intimo mais profundo;
È cheia, como a paixão que nos deu
Ora torna-se desnuda,
Dando voltas pelo mundo,
Aparecendo aqui e ali, a luz concedeu.
.
Betânia Uchôa
Feliz Sábado e beijos meus!M@ria
Hola amiga , una cruel realidad lo que escribes, pero todo lo que pueda hacerse, sera bienvenido!!!
Muy lindo , aunque triste...
Un abrazo, buen fin de semana.
Sãozita
Linda tarde.
Obrigada por teres programado uma tarde linda que me encantou...
Os teus meninos são duas pérolas...
O Joaozinho é de uma ternura muito grande.
A Presença do Vitor Chuva também nos enriqueceu o encontro.
É bom ter amigos.
Um beijo muito grande para ti e Vitor...
Olá Saozita!
Belo póst, meus parabéns, muito bem colocado e descrito.
Esperamos que mais pessoas tenham consciência da miséria que ainda ronda o Mundo.
Um ótimo domingo pra ti cheio de Paz
MARCIO RJ
Boa noite, minha querida.
Hoje venho só trazer um beijinho.
Amanhã virei com mais tempo - hoje passei o dia em casa da minha filhota :), andamos a jardinar, estou cansada.
Até amanhã. Lindos sonhos.
Beijinhos doces.
amiga uqerida,
que pena esta é a nossa realidade e por muitos anos ainda vamos conviver com isto.
beijos.
Infelizmente, não é só um homem quanda assim pela rua...
Fique com Deus, menina Saozita.
Um abraço.
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